Autor: Eduardo Gedrait e Johnny Higashi
Dezembro de 2017
As primeiras kombis nacionais (1ª serie) até o chassi 29.500 de 1961, não tinham o marcador de combustível no painel.
Para que o motorista não fosse pego de surpresa, pela falta de combustível, existia um dispositivo que liberava 5 litros de combustível, quando o tanque já estava praticamente vazio.
Era conhecido como torneira de reserva e ficava instalada embaixo do tanque de combustível.
(Clique para acessar o álbum completo)
O seu acionamento era por um botão, praticamente embaixo do banco (de número 23 abaixo).
Esse engenhoso sistema era composto por dois tubos de comprimentos diferentes.
Na posição normal (1), a captação da gasolina ocorria pelo tubo mais comprido.
Puxando-se completamente o botão da torneira reserva (posição 2), o cabo acionava uma pequena alavanca, que direcionava a captação do combustível pelo tubo mais curto (parte mais baixa do tanque). Com isso, o motorista ganhava uma autonomia adicional de aproximadamente 50 quilômetros.
Na posição intermediária (3) a torneira fechava, impedindo a passagem do combustível e permitindo a manutenção do sistema de alimentação: tubulação, bomba, carburador.
Envolvendo os dois tubos, havia também um filtro de formato cilíndrico, uma espécie de tela metálica, para retenção de impurezas.
Observe os desenhos técnicos da peça.
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